Tem o ditado que diz que “temos que matar um leão por dia”. Ironicamente, leão é meu signo. Esse texto podia acabar aqui, mas as coisas que eu penso não se baseiam nessa pseudociência que nunca sai de moda.
Queria acreditar em algo que tirasse o peso das consequências de mim e levasse pra outro planeta, ou esperar que as coisas comecem a dar certo se eu seguir o roteiro de um livro. Parece ser mais fácil.
Preciso matar minha alma todos os dias. Se não fizer isso, o mesmo Jean, os mesmos erros, o mesmo roteiro, até os mesmos acertos começam a incomodar. A culpa é minha, não só o drama de errar, mas as conquistas também precisam ter meu crédito (olhei pra baixo e minha autoestima falou pra colocar essa última frase). E como nessa foto, de maneira fictícia, me esforço pra matar um Jean por dia. E se eu perder, no conflito seguinte já começo em desvantagem, preciso arranjar mais munição. Pra vida não imitar a arte. 
Passou pela minha cabeça usar a palavra “renovação”, mas estaria me enganando,por que no fim, ainda sou eu no próximo dia.
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